Na natureza as crias são preparadas para deixar o ninho, para voar, caçar, procriar e criar uma vida autónoma longe dos progenitores.
Ao Homem é dada pelo menos duas opções educar para autonomizar seguindo a via d natureza ou educar para criar dependência.
Criar dependência significa que nunca é o momento certo para sair de casa, que é demasiado novo, incapaz de cuidar de si, que lhe falta experiência, que ainda não aprendeu tudo.
Ensinar para autonomizar significa que existe o estímulo para a saída – sim é paradoxal, na primeira aula, no primeiro choro esta contagem decrescente começa.
Quando se cria dependência quem fica, fica pelo medo.
A outra opção é ficar por respeito aos país, aos professor e ao mentores e é essa ligação que perdura mesmo quando separados.
No final, são as pessoas que nos libertaram que admiramos, não as que nos aprisionaram.
Assumir que quem educamos está a ser educado para que seja melhor que nós é o primeiro passo e ao mesmo tempo o primeiro chuto no rabo do ego de quem ensina.
Boas práticas.