É fácil confundir a novidade com mudança.
A novidade é o novo gadget, um novo destino de viagem, um novo relacionamento, uma nova mobilia para a casa, um nova indumentária, é o que se começa ou compra porque está na moda e porque é cool.
No entanto, a novidade não trás mudança, apenas mais vontade de mudança. Podendo gerar mesmo um ciclo infernal da busca da mudança através da novidade.
E se aparentemente as novidades podem prometer mudança a pergunta é:
Até que ponto essa novidade transformou quem a adquiriu?
Ou, é penas mais uma novidade com um potencial vazio e que em vez de libertar adiciona ainda mais ruído ao que possa já existir.
Nota: Uma novidade de potencial vazio é aquela que transporta consigo uma sensação de alivio e libertação quando se adquire. No entanto, ao chegar a casa com o novo gadget, com o saco das compras, ao fechar a página onde comprou, ou quando se pousa as malas da última viagem, momentos ou horas depois existe a realização de que o jantar tem de ser feito, a loiça está por lavar, a cama por fazer, que os nossas questões relacionais não mudaram ou melhoraram e que amanhã é dia de trabalho e que estamos no mesmo lugar que estávamos antes da novidade.
No entanto, podemos sempre começar de novo – podemos sempre começar mais consciente – as vezes que forem necessárias.
Boas práticas.
Amanhã dia 30 de Julho terminam as condições especiais de inscrição com condições especiais para os Cursos Regenerar – Durante 9 meses propomos não uma novidade, mas um percurso ao longo das estações do ano com escuta e prática sobre o tema da transformação e crescimento pessoal sustentável – passo a passo. Acreditamos que nestes processos que não existem atalhos e se existe mesmo o desejo de tomar um atalho esse é sem dúvida na nossa experiência o caminho mais longo e sustentável.