Partilho convosco um receio que penso que é comum a outros professores.
O facto de um dia acabar o material para ensinar aos alunos.
E se um dia acabar o material que tenho para ensinar?
E se não tiver mais nada para dizer, se a fonte secar.
Existem muitas formas de superar esta questão e a mais óbvia é o estudar mais fazendo mais acções de formação e aprendendo mais sistemas.
A questão que se coloca é: Quanto tempo é que essa acção de formação vai dar frutos até o medo de “morrer à fome” voltar?
E partirmos para outra acção de formação.
Outra forma menos óbvia é a melhoria do sistema digestivo de quem ensina.
Numa refeição comer demasiado rápido independente da qualidade do alimento deixa uma sensação de vazio no final.
Se houver uma mastigação cuidada comemos menos e ficamos mais saciados a longo prazo.
Hoje quer em alimento quer em acesso à informação temos mais que qualquer civilização já teve.
Isto leva-me a concluir que a questão não se encontra em adicionar mais e mais comida ou conhecimento ao que já temos que vai resolver o medo de “morrer à fome”.
Mas melhorar o nosso sistema digestivo e mastigar melhor o que possuímos.
De outra forma, independentemente da quantidade de comida que seja ingerida ou informação que compremos haverá sempre fome e medo de morrer por falta de alimento.
Boas práticas.