Segundo o Imperador Amarelo Cap. 29 a estação intermédia começa cerca 18 dias antes da estação seguinte – mais coisa menos coisa.
Este conceito ensina-nos que o universo não é binário – que agora é outono e depois dia 21 passamos para o inverno.
O universo é analógico e a passagem para a estação seguinte é gradual não imediata.
Tal como o passar dos anos das nossas vidas.
Esta estação – a estação terra – é considerada a estação pivot entre todas as outras, idealmente é uma estação de ponderação e reflexão antes de dar o próximo passo. Antes de viver a próxima estação.
Ao mesmo tempo lembra a importância de parar, depois de uma tarefa realizada e a avaliar onde está – antes do próximo item da lista de tarefas que definiu.
Quando está ausente nas nossas vidas esta parece que nos escapa que passa depressa demais.
Surge a sensação que o ano passou “a correr” que de repente já estamos de novo no Natal, no Carnaval, na Páscoa ou de novo a apanhar o avião para as férias.
De uma forma mais global fica o convite de olhar para os últimos 5 anos da sua vida e honestamente avaliar se passou devagar ou rápido.
Se passou mais lento significa que a estação terra esteve presente.
O paradoxo da estação terra é este:
Quando são incluídas paragens nas nossas vidas no meio de todos os afazeres inadiáveis que temos ganhamos tempo e a vida é saboreada.
Quando é ignorada e a perseguição é no sentido do Realizar, então é provável que sempre algo fique para fazer e que no fim de mais um ciclo anual a sensação seja como uma refeição que se deglutiu rapidamente: que passou depressa e que no final nem a saboreamos devidamente.
Nos 18 dias que se aproximam – procure honrar o elemento terra e faça uma pausa de pelo menos 5 minutos – quando acorda, a meio da manhã, depois de almoço, quando chega a casa e pouco antes de se deitar.
As perguntas: de onde vim? onde estou? e para onde vou? – deve ser o mantra nestes momentos sagrados.
Boas práticas.