À medida que o novo ano se aproxima

A sensação pode ser muito semelhante a quem está prestes a chegar à idade da reforma.

– Assim que me reformar vou passar a ter mais tempo para mim! Vou começar a ir ao ginásio
Vou deixar de fumar
Vou comer mais saudável
Vou…

Algures no século 18… antes da invenção do automóvel

Houve um conjunto de mentes que se preocuparam em prever como seria Nova Iorque dessa data a 100 anos.

Esta foi a conclusão:

Vai ser impossível viver nesta cidade, com a quantidade de estrume de cavalo que se vai acumular nas ruas devido è crescente densidade populacional e por cada vez mais pessoas utilizarem este meio de transporte.

O facto é que anos depois surgiu o automóvel e tudo mudou.

Sendo mesmo realista e desmancha prazeres a realidade é esta:

Não fazemos a mínima ideia o que nos vai acontecer depois do dia da mudança para o novo ano… nem sequer até lá.

Tal como o candidato à reforma que espera pelo grande dia para tomar decisões sobre aspectos que considera vitais na sua vida, esperar pelo novo ano adiar as grandes resoluções dá-lhe as mesmas probabilidades de tudo aquilo que tinha planeado para fazer ser da mesma forma adiado para o dia, a semana, ou o ano seguinte.

Esteja eu a ser mais ou menos claro, e desculpem o chavão, temos apenas este momento, o agora:

  • Para nos levantarmos agora da cadeira e realizarmos um alongamento
  • Para parar de fumar – mesmo que o maço de tabaco esteja a meio ou no início,
  • Para já na próxima refeição escolher conscientemente o que tem de comer, mastigar melhor e comer menos
  • Para arrumar a casa e destralhar de tudo aquilo que já lhe não faz sentido
  • Para dizer o que tem de dizer á pessoa que ama
  • Para marcar agora aquela viagem
  • Para se inscrever hoje naquele curso
  • Para não adiar
  • Para não adiar (sim, escrevi duas vezes, foi de propósito)

O novo ano está ai, mas também o novo dia, a nova hora, o novo minuto ou a próxima respiração.

Celebremos!

Boas práticas.

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