Podemos almoçar ou jantar num buffet, comer até testar os limites máximos do estômago e mesmo assim não ficar nutridos.
Tal como um livro de 500 páginas não garante transmitir mais sabedoria que um provérbio tradicional.
Um fim de semana intenso de “tudo em um” nem sempre ultrapassa um fim de semana completamente preguiçoso, ao nosso ritmo, em casa ou no parque ao virar da esquina.
Quais são as probabilidades de ao fim de seis meses existir memória de um alimento que tenha sido particularmente surpreendente num buffet – ou mesmo do buffet em si?
Ou as probabilidades que aquele fim de semana que chegamos exaustos com tanto que fizemos se torne efectivamente inesquecível como a publicidade prometia.
O que torna uma experiência mais ou menos nutritiva tem a ver com a capacidade que o sistema digestivo de cada tem de a processar.
Independentemente se temos um sistema digestivo de elefante ou de passarinho escolher a nossa próxima actividade baseada não na quantidade da oferta mas na qualidade que consigamos absorver é uma questão tão óbvia como desafiante.
Dica: Se depois de uma experiência só se lembra que foi muito, demais ou cansativo a quantidade não é essa.
Dica 2: O mesmo se aplica aos hábitos saudáveis. Muito nem sempre é mais.
Boas práticas